segunda-feira, 2 de maio de 2011

"Vida sábia!"

São nessas horas como eu me vejo ser humano e a vida está certa em me mandar pra esse cantinho aqui.

Diferente, intrasigente, totalmente o "errado" de mim, mas que vale tanto a pena...

Livre, até dos desejos, eu temo a dizer: "Vida sábia!" - para os que não entendem, mas para o que compreendem, basta um olhar. Eu não pretendo me mergulhar, não quero viver no receio me criando no meio de dois abismos.

Quero ser a ponte, quero amar, ser diferentemente igual a todo mundo que preconiza fazer um sonho virar realidade.

E é por isso que se obstar no mundo traz esse destempero que pode não fazer sentido refletindo sobre como um evento isolado, contudo, dentro do contexto traz de volta com o que muito não se valoriza, pelo menos, o conceito de felicidade.

Todavia, apesar de entender e se entender nesse conceito, não se esqueça...

Você quer ser feliz ou ter razão?

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A todos.

Nesses devaneios sórtidos, na sombra de mil detalhes que intercaptam todo o ser que um dia hei de ser com a mais total intensidade grega não vista, além de todos os pensadores, além de todos os galanteadores, despejo-me dentro de mim e digo ao individuo que só há você a mudar o que há de ser seu.

A todos os mais voluptuosos afagos eu digo pros reais amantes que dessa carne soberba de amargura viveu um rei que em seu reino fora feliz e despojado perante os humildes.

Sem mais, agradando somente às flores de inverno... É o que me basta e me acuda, a esperança.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eu sinto a estrada.

Eu sinto a estrada.
Eu sinto a vida.
Eu sinto o tempo.

Cada contração do meu corpo diz pra mim:
Pode seguir! Agora sim! Vai, pode ir!

Tudo está dentro de nós, basta fazer a decifrada leitura. Siga o que está escrito, o escrito é o novo, a leitura é a vida!

Do sonho que tive a pouco tempo atrás, um casal se apaixonava, um homem o beijava, e o homem dizia que era feliz pelo amor que conquistou ali. De uma maneira sensata, houve mistério, muita comédia, sedução, excitação, houve surpresas! Ninguém sabia o que daria o trajeto que percorria, neste exato momento, quem tudo percebeu o que é viver a vida, o que é desejá-la no aspecto mais natural, dançando no escuro, tateando a razoabilidade.

O outro homem também beijou e fez o mesmo, com caminhos diferentes, dores mais vividas para um lado e, menos, para o outro, no constante da balança celestial em que tudo se equilibra. Ele surtou, gemeu, riu, soluçou e encantou com sua personalidade disforme de ser. Era interessante ou engraçado ver todo aquele milk shake emocional. Alguém sabia que ali dentro existia uma luz que almejava uma meta, uma realização social buscada no mais fundo do seu humano.

É... Viver. Algo tão desritmado, não?

Por isso, leiam o que numa palestra sem apetrecho ao assunto a frase que destina as nossas vidas se remonta: Você quer ser feliz ou ter razão?

Para que não tenham dúvida da minha escolha, hoje, eu estou dormindo e, graças a Deus, eu sinto a estrada.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Finalmente!

Que a vida é muito doida e pode ser rodeada de muita azia durante sua passagem, ninguém tem dúvida disso. Eu, por exemplo, tô morrendo de azia neste momento, hahahaha... Abençoada seja esta sensação!

Mudando de alho pra bugalho, os gregos foram muito felizes quando disseram que nós somos o nosso hábito, o que nós construimos durante todo este tempo, o cotidiano em si. Por isso, hoje é o marco do finalmente!

Muito estresse me rodeou durante muito tempo em minha vida, muita coisa aconteceu, muita mesmo. Muita gente passou no meu caminho e eu ando tendo certezas impressionantes disso tudo. E a maior certeza de todas é que o tempo passa e que ele só é um benefício quando você o perde tentando ser feliz. Qualquer outro motivo é perda de tempo, é desperdício.

Portanto, finalmente, hoje, eu fiz algo em que eu acredite que dê certo, que não há a necessidade de se dizer o que é, mas eu fiz algo e isso basta. Basta pelo fato que era algo que eu acredito e tá aí a diferença de muita coisa: Ter a esperança, a perseverança, a fé! Porque aí, sim, mesmo você não sabendo o que acontecerá, você dá um sangue que é benéfico para você!

É por essas e outras que eu gostaria de passar a todos os desesperançosos pela vida um pedacinho da minha esperança que hoje, graças a Deus, tá sobrando, portanto, não fará mal eu compartilhar. Compartilhar o momento, compartilhar a vida, palavras que acompanhavam um flash da Kodak que faz você realmente perceber que recordar é viver!

Prometam ser felizes, ninguém perde prometendo isso, ninguém! Você não está sozinho neste mundo! Seja você! Seja seu sonho! Seja feliz! A não ser que você prefira ter razão, não que ela te faça mal, mas o que eu te pergunto é: Será que só ela basta?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Percebam o diálogo

Em face dos desdobramentos, percebam o diálogo:

- Não, eu não sou maquiador, não sou bailarino, nem vendedor de loja de roupa, não faço nada disso na área artística, e até agora eu não entendo porque eu não faço.

- Olha, eu sou advogado, sou artista, não canto hoje, mas pretendo cantar amanhã, é foda, não vejo a verdadeira simplicidade da vida há muito tempo.

- Eu acho que não sou nenhum dos dois, apesar dos dois serem parecidos comigo, pois eu sou, eu sei, me atrevi e aprendi a ser livre de uma intensidade tamanha.

- Eu já observo, olho tudo, gosto de aproveitar as olhadas, analisar a vida, aprender com o próximo, é gostoso perceber os desdobramentos da vida.

- Arrasar, acho que essa é a minha palavra, eu adoro demonstrar quem é que tá comandando no momento, é maravilhoso, uma delícia.

- Ter etiqueta, comportar-se num mesa, ter diálogo e falar das coisas intelectoafrodisíacas da vida é o meu papel, por isso não suporto quem erra o português.

- Eu não sei te explicar, eu não sei porque eu tô aqui, o que eu faço conversando com vocês, ou porque de vez ter um eu tenho apenas dois olhos, eu não sei de nada, por isso eu fico queto.

E, assim, o diálogo vai...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Efeito Fênix.

Sabe o que eu acabei de ver? A inocência de um ser humano encontrando seu sonho. Foi lindo ver, lindo mesmo! Aqueles olhos brilhando, aquele ar de redenção, de finalmente! Mas não pode... Porque ele tava sendo verdadeiro demais! Porque ele tava incomodando por ser pleno. Olha só o tanto de traições que estão esperando dar o bote, olha isso!


Ajuda? Pra que ajudar? Ele nao é pleno? Autosuficiente? Agora que ele admite ser humano, nós vamos perder a oportunidade de ver se ele sente dor? Não podemos, sob égide nenhuma, perder esse momento, é unico e vai dar muita audiência!

E, assim, como num documentário de vida animal, aqueles predadores peçonhentos mordem a presa... Mordem a presa, que naquele momento está fragilizada. Não existe outra palavra, não há defesa, é total a falta de noção daquela pessoinha tão incomodativa de se defender para aquele momento.

E ai você me pergunta... O que aconteceu? Aliás, tudo isto acontece pra se saber o que, realmente, pode acontecer! Pois são pessoas raras, praticamente extraterrestres, irreverentes e que nunca demonstram a falta de posição ou segurança, por simplesmente serem o que são.

É aí que tá, o ditado não muda: O que não mata, fortalece! E fortalece muito! Decepção, acredite leitores, não mata, só ensina a viver. E quem disse que a vida nasceu pra ser confortável? Acorde para cuspir agora, meu caro! Viver, se ninguém lhe falou, preste atençao, é desconfortável. Senão ninguém estaria aqui, é simples.

E além de fortalecer, ensina. Portanto, se você conseguir imaginar os meus olhos olhando para bem dentro dos seus olhos, neste momento, imagine, então, eu, balbuciando estas palavras: Tenha vergonha na cara! Você não achou nada no lixo! Não mendigue afeto! Amor é uma coisa somada e, não, dividida!

Eu não estou brincando. Estas palavras sairam de um popular sábio que, também, foi envenenado por estas pessoas ignorantes e, mesmo assim, continua vivo por aí vagando no pensamento dos bons pensadores. Por isso, não tenha medo de ser quem você é, por uma questão simples, não dá e não adianta!

Só pra concluir, aquele ser humano cristalizado e inocente do começo da história não morreu. Ele foi ferido, machucado, apedrejado, mas continua "vivinho da Silva". E o melhor, além de vivo, continuou forte e mantendo a mesma severa verdade que a sua vida tinha. Continuou incomodando também. Principalmente as mesmas incógnitas. Por quê? Imagine só. Com artifícios tão letais, não conseguir matar na unha um serzinho naquele momento fragil daquele... Deveria ter sido uma vergonha! É cômico pra quem se elabora tanto para causar a maldade.

Por isso eu digo, tem gente de tudo quando é tipo nesse mundão a fora. Eu sou daquela gente que respira, que olho pra cima dando graças a Deus, que abraço junto com a verdade. E só pra constar, assim como esta vítima, eu ainda brilho meus olhos, eu me rendo, as vezes sou atacado, mas nunca conseguem me matar! Não adianta, não é pra qualquer um ter este efeito fênix... E que fique a dica.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dói.

Dói. Dói dizer que outro dia pensava naquela foto. Aquela foto que você tinha me dado um dia numa conversa qualquer e que ficara marcada pra sempre cravada no meu peito.

Não consigo negar: Eu sinto saudades do meus romances policiais. Sinto saudade das armas, dos rompimentos, das loucuras, das discussões, dos melodramas não sábios que eu tanto intentava e você um tanto aprendia.

Eu, hoje, vivo minha vida e você vive a sua, aí, em qualquer lugar distante que, sem eu menos saber o que se passa pela sua cabeça. Mas, da minha cabeça, não largo o pensamento de pensar na sua. Não sei se isso é uma doença, um fado, um destino, um carma, eu não sei!

Eu só sei que, com tanto tempo de convivencia corrompida, tanto tempo de desatino e desalento com uma pitada de sentimento, eu estou aqui a me perder na madrugada, na exata uma da manhã a pensar em você, a pensar se você dormiu bem, a pensar nas saudades de um dia ter te dado um oi ou um bom dia... E eu me perco. É nessa sensação de sentir falta de algo que eu nem mesmo sei se tenho falta. E, se sei que tenho ou o que é, por mais que eu saiba de algo, é como se eu não soubesse de nada.

Quem me dera acabar por aí, ainda existem os suspiros. Eu suspiro todo dia pensando e falando: Meu Deus! Como posso ser tão sentimental ao ponto de pensar numa pessoa que eu nem sei se pensa em mim? E isso me intriga, intriga na terapia, dentro da minha casa, na hora que eu descanso, isso me intriga dentro da minha alma.

É como se fosse de outras vidas, é como se essa admiração fosse sorrateira vindo lá de trás. Mas, hoje, eu prefiro guardar pra mim. Seria muita loucura querer o que nesse plano não me é pretendido. É como se fosse totalmente compreensível não poder ter aquilo que se ama, porque, por mais que você seja objeto deste amor, você não é o sujeito dele e acabou, você não faz parte!

O que me resta? Eu volto a respirar e tento, conseguindo, em alguns instantes, ser feliz, e sou feliz. Saiba que ter esse sentimento guardado dentro de si não significa infelicidade, não padeça dessa tamanha ignorância, não caia nesse errado pensamento, todos, até os felizes, podem sentir isto que eu sinto, tenho certeza absoluta!

E por isso eu agradeço: Muito obrigado! Muito obrigado, mesmo de longe, por me fazer sentir vivo!