Dói. Dói dizer que outro dia pensava naquela foto. Aquela foto que você tinha me dado um dia numa conversa qualquer e que ficara marcada pra sempre cravada no meu peito.
Não consigo negar: Eu sinto saudades do meus romances policiais. Sinto saudade das armas, dos rompimentos, das loucuras, das discussões, dos melodramas não sábios que eu tanto intentava e você um tanto aprendia.
Eu, hoje, vivo minha vida e você vive a sua, aí, em qualquer lugar distante que, sem eu menos saber o que se passa pela sua cabeça. Mas, da minha cabeça, não largo o pensamento de pensar na sua. Não sei se isso é uma doença, um fado, um destino, um carma, eu não sei!
Eu só sei que, com tanto tempo de convivencia corrompida, tanto tempo de desatino e desalento com uma pitada de sentimento, eu estou aqui a me perder na madrugada, na exata uma da manhã a pensar em você, a pensar se você dormiu bem, a pensar nas saudades de um dia ter te dado um oi ou um bom dia... E eu me perco. É nessa sensação de sentir falta de algo que eu nem mesmo sei se tenho falta. E, se sei que tenho ou o que é, por mais que eu saiba de algo, é como se eu não soubesse de nada.
Quem me dera acabar por aí, ainda existem os suspiros. Eu suspiro todo dia pensando e falando: Meu Deus! Como posso ser tão sentimental ao ponto de pensar numa pessoa que eu nem sei se pensa em mim? E isso me intriga, intriga na terapia, dentro da minha casa, na hora que eu descanso, isso me intriga dentro da minha alma.
É como se fosse de outras vidas, é como se essa admiração fosse sorrateira vindo lá de trás. Mas, hoje, eu prefiro guardar pra mim. Seria muita loucura querer o que nesse plano não me é pretendido. É como se fosse totalmente compreensível não poder ter aquilo que se ama, porque, por mais que você seja objeto deste amor, você não é o sujeito dele e acabou, você não faz parte!
O que me resta? Eu volto a respirar e tento, conseguindo, em alguns instantes, ser feliz, e sou feliz. Saiba que ter esse sentimento guardado dentro de si não significa infelicidade, não padeça dessa tamanha ignorância, não caia nesse errado pensamento, todos, até os felizes, podem sentir isto que eu sinto, tenho certeza absoluta!
E por isso eu agradeço: Muito obrigado! Muito obrigado, mesmo de longe, por me fazer sentir vivo!
uauuuuuu,. quanto sentimentoooo!
ResponderExcluirD. Não tinha ideia do quanto vc escrevia bem! Parabens^!! Arrasou. Privilégio de poucos descrever exatamente o que se sente.
Um enorme beijo de quem te adora mtoo e se sente mt0o feliz por ter vc pertinho aqui,
Jaque.
Adorei Diogo, não sabia que vc escrevia com essa intensidade de sentimentos....parabéns...
ResponderExcluirNossa Diogo, que lindo texto!!!!
ResponderExcluirSinto uma dor semelhante, mas com causas diferentes... virou texto de cabeçeira!!!!
... mas essa é a mágica D. é almejar aquilo e quem talvez nunca tenha. Todos procuram "sem querer" passar por situações melancólicas, é um desejo inconsciente de aprender uma das coisas mais difíceis que é o "amor não correspondido", mas nem sempre esse é o amor de "amante" pode ser qualquer/todos os tipos de amor... Pelos menos sua situação rendeu um belíssimo e verdadeiro texto tirado da alma, e que está fazendo algumas pessoas se sentirem familiar, pois quem nunca passou ou vai passar por isso?
ResponderExcluirContinue dividindo essas experiências profundas com o mundo.
Beijão! =)
pois é !
ResponderExcluirengraçado como desejamos aquilo que nos parece impossivel e mesmo que seja,insistir nos leva a um estado de dor e prazer ao mesmo tempo.Mas falando a vdd uma hora cansa e mto.E não o conformismo ,mas sim o pratico,nos leva a felicidade,mesmo que não seja 100% completa.
continue escrevendo
tou sempre por aqui
Beeeijo Di
Felipe ; )